Ghost World, de Daniel Clowes, será finalmente publicado no Brasil
A editora Gal anunciou em seu blog que vai publicar a graphic novel Ghost World, do cartunista americano Daniel Clowes. A obra será lançada com o título Mundo Fantasma, no mês de abril.
Para os fãs de quadrinhos alternativos americanos é uma otima notícia por que Ghost World é simplesmente uma das graphic novels mais importantes já feitas. Mesmo tendo sido lançada originalmente em 1997, a HQ ainda não saiu no Brasil. O blog da Editora Gal também revelou a causa deste fato sinistro. Os direitos de publicação do gibi haviam sido comprados por uma editora chamada Contato, que saiu do mercado, mas deteve o licenciamento por vários anos. A Gal negociou com a editora americana Fantagraphics e garantiu a publicação no Brasil.
Ghost World fala da vida de pessoas comuns em situações de crise existencial. Acompanhamos as adolescentes Enid e Becky em uma procura por uma solução para o seu vazio interior. Como sempre nos quadrinhos de Clowes os personagens são uns cínicos que reclamam de tudo e sempre esbarram com tipos estranhos, em um universo meio surreal, ou hyperreal. Ghost World foi adaptado para o cinema por Terry Zwigoff em 2001, com as gatinhas Thora Birch e Scarlett Johansson no elenco. Zwigoff, que já havia realizado o excelente documentário Crumb, fez uma ótima adaptação e o filme se tornou um sucesso de crítica, apesar do fracasso nas bilheterias.
Bem, eu não preciso repetir aqui o quanto admiro o trabalho de Daniel Clowes por que eu já escrevi um post sobre ele, infelizmente até agora, de todas as suas obras, só foram publicadas no Brasil a história curta Caricatura e a bizarra graphic novel Como uma Luva de Veludo Moldada em Ferro. Recentemente a Cia das Letras anunciou para 2012 a publicação de Wilson, o seu trabalho mais recente.
Já tá na hora das editoras brasileiras tomarem vergonha na cara e abrirem o olho pra esse mercado de graphic novels. Este é um nicho lucrativo e um artista como Daniel Clowes não pode ficar de fora. Sejam espertos por que o público desses gibis é de pessoas "cult", educadas, com alto poder aquisitivo e que se sentem inteligentes lendo "novelas gráficas", então as vendas são garantidas. Publiquem logo Ice Haven, Art School Confidential, Death Ray, e lancem uma coletânea com as histórias do fanzine Eightball!
E tenho dito.
Via Papo de Quadrinho
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Para os fãs de quadrinhos alternativos americanos é uma otima notícia por que Ghost World é simplesmente uma das graphic novels mais importantes já feitas. Mesmo tendo sido lançada originalmente em 1997, a HQ ainda não saiu no Brasil. O blog da Editora Gal também revelou a causa deste fato sinistro. Os direitos de publicação do gibi haviam sido comprados por uma editora chamada Contato, que saiu do mercado, mas deteve o licenciamento por vários anos. A Gal negociou com a editora americana Fantagraphics e garantiu a publicação no Brasil.
Ghost World fala da vida de pessoas comuns em situações de crise existencial. Acompanhamos as adolescentes Enid e Becky em uma procura por uma solução para o seu vazio interior. Como sempre nos quadrinhos de Clowes os personagens são uns cínicos que reclamam de tudo e sempre esbarram com tipos estranhos, em um universo meio surreal, ou hyperreal. Ghost World foi adaptado para o cinema por Terry Zwigoff em 2001, com as gatinhas Thora Birch e Scarlett Johansson no elenco. Zwigoff, que já havia realizado o excelente documentário Crumb, fez uma ótima adaptação e o filme se tornou um sucesso de crítica, apesar do fracasso nas bilheterias.
Bem, eu não preciso repetir aqui o quanto admiro o trabalho de Daniel Clowes por que eu já escrevi um post sobre ele, infelizmente até agora, de todas as suas obras, só foram publicadas no Brasil a história curta Caricatura e a bizarra graphic novel Como uma Luva de Veludo Moldada em Ferro. Recentemente a Cia das Letras anunciou para 2012 a publicação de Wilson, o seu trabalho mais recente.
Já tá na hora das editoras brasileiras tomarem vergonha na cara e abrirem o olho pra esse mercado de graphic novels. Este é um nicho lucrativo e um artista como Daniel Clowes não pode ficar de fora. Sejam espertos por que o público desses gibis é de pessoas "cult", educadas, com alto poder aquisitivo e que se sentem inteligentes lendo "novelas gráficas", então as vendas são garantidas. Publiquem logo Ice Haven, Art School Confidential, Death Ray, e lancem uma coletânea com as histórias do fanzine Eightball!
E tenho dito.
Via Papo de Quadrinho
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