Cleveland, primeira obra póstuma de Harvey Pekar
O chatão do Harvey Pekar vai poder curtir lá do além a primeira publicação de uma das várias obras que sobreviveram a sua morte. Cleveland será lançado nos próximos meses pela editora Zip Comics, em parceria com a Top Shelf.
Com ilustrações de Joseph Remnant, a graphic novel vai ter 112 páginas do mais sardônico, mordaz e cruel estilo Pekar de quadrinhos (?), contando a história de sua cidade natal, Cleveland.
Jeff Newlet, editor da obra, contou que todo o roteiro e 20 páginas da arte já estavam prontas quando Pekar bateu as botas, em 12 de julho do ano passado. Ele estaria muito contente com o desempenho do ilustrador e aprovou todo o desenvolvimento da obra.
Remnant participa do Pekar Project, onde uma série de ilustradores trabalha com textos de Pekar e lança o conteúdo na forma de webcomic. Cleveland será sua estreia no formato graphic novel.
Com ilustrações de Joseph Remnant, a graphic novel vai ter 112 páginas do mais sardônico, mordaz e cruel estilo Pekar de quadrinhos (?), contando a história de sua cidade natal, Cleveland.
Jeff Newlet, editor da obra, contou que todo o roteiro e 20 páginas da arte já estavam prontas quando Pekar bateu as botas, em 12 de julho do ano passado. Ele estaria muito contente com o desempenho do ilustrador e aprovou todo o desenvolvimento da obra.
Remnant participa do Pekar Project, onde uma série de ilustradores trabalha com textos de Pekar e lança o conteúdo na forma de webcomic. Cleveland será sua estreia no formato graphic novel.
Eu devo acrescentar que aprecio muito os textos autobiográficos de Pekar, mas espero que este projeto sobre a história de sua cidade não seja o mesmo embuste que foi a história do movimento beat, já publicado aqui no Brasil. Lí e achei uma grande porcaria, desenhos medíocres e com um texto pior do que de livro didático da sétima série, sem falar que distorce a biografia dos beatniks. Não sei de onde diabos Pekar tirou a ideia que Jack Kerouac era gay, por exemplo, uma verdadeira difamação.
Isso sem falar que não tinha nada do charme dos gibis de American Splendor, que é exatamente seu cinismo e a insignificância das história. Então esse lançamento ai me deixou com um pé atrás, pra mim Pekar só sabe mesmo é contar a sua história pessoal e não a história dos outros ou de cidades. Mas vamos ver.
Isso sem falar que não tinha nada do charme dos gibis de American Splendor, que é exatamente seu cinismo e a insignificância das história. Então esse lançamento ai me deixou com um pé atrás, pra mim Pekar só sabe mesmo é contar a sua história pessoal e não a história dos outros ou de cidades. Mas vamos ver.
Aproveite e leia Uma Pequena História dos Quadrinhos Autobiográficos
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