Entre "petralhas" e os seus impropérios - A politicagem nas HQs
Há muito tempo que não escrevo nada aqui, mas acreditem, estava na surdina esperando o momento certo de retornar ao meu ofício de escrever sobre HQs.
Como sou chegado a uma boa polêmica, decidi dar minha opinião sobre a última que veio causando rebuliço entre os fãs de quadrinhos no Brasil. Afinal, nada melhor do que um pouco de política e super heróis juntos novamente, não é?
Pois bem, eu não tenho acompanhado as atuais aventuras de Batman que vem sendo publicadas no Brasil pela Editora Panini, sei que as histórias de Grant Morrison são bem interessantes, mas não tenho tido muito tempo nem disposição pra ler, além do que prefiro ler os encadernados com as sagas (arcos, como dizem hoje) inteiras e não perder meses esperando pelas continuações.
Mas aconteceu que no número 98 da revista Batman da Panini, publicado em janeiro, um tradutor chamado Caio Lopes/DVL decidiu se utilizar de um termo pseudopolítico como correspondente de uma palavra de uso comum na língua inglesa, e isto foi notado por um leitor atento, um daqueles nerds maníacos desocupados que ficam escarafunchando cada detalhe de uma HQ para tentar encontrar erros e depois discutir em fóruns da web.
Veja o frame da HQ em que ocorre o uso do termo:
O carcereiro da história dialoga com Batman e se refere a outro personagem (perdoem-me, não conheço o enredo) como "petralha".
Acontece que o leitor desocupado notou que no texto original em inglês a palavra utilizada é "nasty", um termo comum, de tradução fácil e clara, que pode significar "desagradável", "indecente", "sujo", "nojento", "torpe", etc, como vemos pelo tradutor do google.
Ou seja, é um termo que não tem conotação política.
Mas o leitor incrivelmente desocupado, feliz com seu trófeu nerd, levou a questão para o fórum Miolos, gerando inúmeras reações indignadas, principalmente de leitores de Batman partidários do PT.
A razão disso é que o termo "petralha" é criação de um jornalista medíocre chamado Reinaldo Azevedo, colunista de uma revista medíocre chamada Veja, que entre outras coisas se dedica a fazer uma oposição caricata e inconsequente ao governo do Partido dos Trabalhadores. Os textos do Sr. Azevedo quase sempre esbarram na sátira de mau gosto e em um tipo de elitismo de burguês inculto.
Há alguns anos ele criou o termo "petralha", um neologismo que une as palavras "petista", os conhecidos políticos ladrões do povo brasileiro, e "irmãos metralha", os conhecidos personagens ladrões dos gibis Disney.
Sua sátira se destinava a escarnecer dos membros do governo petista, que, como todos sabemos, estão sempre envolvidos em esquemas de corrupção mas passam como salvadores do povo pelas suas posições ideologizadas e demagogas e políticas assistencialistas.
Os leitores desocupados chamaram a atenção para o fato de que o uso deste termo "petralha" poderia ser a denúncia de uma posição política por parte do tradutor, do editor, ou quem sabe da própria editora Panini. Muitas manifestações inflamadas depois, a polêmica chegou ao blog Melhores do Mundo, que cobrou uma tradução menos ideologizada das HQs, argumentando não ter posição política definida e que mesmo que o termo "tucanalha" fosse utilizado, o erro permaneceria.
A editora Panini respondeu através de Márcio Borges, diretor comercial e de marketing:
"A Panini considera o termo 'petralha' como uma gíria que vem se popularizando no Brasil, e independente da origem do termo, não é mais utilizado no linguajar popular apenas com conotação política, mas como sinônimos para asqueroso, nojento etc. A empresa ressalta que não tem qualquer intenção de utilizar seus produtos editoriais de entretenimento para fins políticos.".
A polêmica chegou também ao site do jornalista chapa branca Luis Nassif, (ele ganha 30 mil por mês pra falar bem do PT, dinheiro público, sem licitação) que publicou um texto obviamente contrário a tradução.
Mais tarde, o pequeno monstro retornou ao seu criador e a polêmica do "petralha" foi defendida pelo bufão Reinaldo Azevedo.
Pois bem, levando em consideração todos os pontos de vista, o que mais me interessou, e ao mesmo tempo me assombrou, em toda essa polêmica, é o partidarismo dos críticos do uso do termo "petralha" na malfadada tradução.
Como já afirmei acima, acho que a palavra "nasty", utilizada no texto original, claramente não possui, como nem sequer sugere, conotação política, por isso a tradução esta errada. O termo deveria ter sido traduzido por um correspondente em língua portuguesa que tivesse a mesma conotação. Além disso não há como justificar o erro afirmando que o termo "petralha" já faz parte do corrente uso em nossa língua, nem mesmo apontando um obscuro "Dicionário Sacconi", pois é bem claro que o termo só é comum dentro do círculo de leitores e entusiastas da revista Veja e de seu colunista medíocre, os que se acham parte da antiga elite, ainda hoje ressentidos por terem perdido parte de seu poder para alguns sindicalistas demagogos.
O termo "petralha" é utilizado pelos opositores do PT de forma jocosa, e somente por eles, é portanto mais como uma gíria, assim como os esquerdistas doentios fanáticos do PT se utilizam do termo "akuassab", "tucanalha", "Falha de São Paulo" e "mídia golpista" toda vez que querem inflamar sua militância míope contra deus e o mundo.
Estes termos são usados para assegurar o vazio intelectual de suas posições políticas e arrebanhar seguidores imbecilizados pelas emoções.
A criação de gírias, sátiras de mau gosto e neologismos depreciativos é muito comum. Isto existe em política desde o príncípio dos tempos e deve ser pois como os slogans, palavras de fácil assimilação, como códigos, que apelam ao lado infantil e irracional das pessoas, para denegrir seus adversários, acirrar os ânimos e impedir o uso de senso crítico. Basicamente o adversário é pintado como o demônio, ou como alguém rídiculo, isso impossibilita uma visão racional e torna o mundo preto e branco, situação ideal para despertar o fanatismo partidário, essencial em política.
Na guerra do vietnã o termo "Charlie" definia os guerrilheiros comunistas do Vietnã do Norte, era assim que os soldados os chamavam. Os atuais fanáticos do islã chamam os americanos de "Grande Satã". Na alemanha de Hitler os judeus eram satirizados como ratos sujos e pestilentos em filmes e caricaturas.
Na própria raiz das histórias em quadrinhos encontram-se sátiras políticas de mau gosto escritas na camisa do Yellow Kid, considerado por muitos o primeiro personagem de HQ. Nos anos sessenta os hippies retratavam policiais, militares e capitalistas quase sempre como porcos.
Nenhuma dessas imagens ou termos voltados unicamente a desmoralização de adversários ideológicos passa jamais a fazer parte do uso corrente na língua de qualquer país, mas se restringe ao seu contexto político e histórico, sendo usada somente por seus partidários ideológicos, caindo em completo desuso e sendo esquecida logo depois. Portanto, argumentar que o termo "petralha" faça parte do uso corrente de nossa língua, como fez de forma triste e equivocada a Editora Panini, ou mostrar um dicionário que ninguém conhece para provar isso, como fez o tal Azevedo, é no mínimo uma forma de manipulação.
A tradução feita pelo Sr Caio Lopes/DVL tem com certeza um caráter ideológico. E eu nem vou comentar aqui e descoberta feita pelos leitores desocupados de uma outra tradução feita por ele, supostamente racista, em um gibi do Tex, to com pena do cara.
Porém em uma coisa Azevedo e sua trupe de manipuladores estão certos, e isso é o que mais me impressionou neste caso.
Existe no Brasil um certo patrulhamento ideológico em curso, como na Venezuela de Hugo Chavez. Qualquer manifestação contrária a ideologia dominante é friamente notada por fanáticos de plantão. Livros, programas de TV, internet e até gibis não escapam do crivo ideológico.
Certamente que a tradução feita neste caso foi incorreta, abusiva, isto por que acrescentou um tom político onde não havia. Mas também é certo que este abuso só foi notado por que o direcionamente ideológico do autor da façanha foi no sentido de criticar o poder dominante em nosso país. Tenho certeza de que se o tradutor se utilizasse de um termo jocoso relativo aos partidos de oposição essa polêmica nem ocorreria.
De resto fica o questionamento: por acaso a Panini não vê que hoje, no Brasil, o principal lucro para as editoras esta em fazer contratos com o governo? Será que eles não veem neste caso um precedente perigoso que poderá prejudicar seus negócios no futuro?
Ou será que a Editora Panini não deseja faturar alguns milhões do governo brasileiro? Todos sabemos que a Editora Abril, que publica a revista Veja, faz ótimo proveito desses recursos (como os Irmãos Metralha fariam se pudessem invadir a caixa forte do Tio Patinhas) , inclusive pagando ótimos salários para o Sr. Reinaldo Azevedo criar neologismos estupidificantes, que mais tarde serão usados por tradutores imbecis.
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Como sou chegado a uma boa polêmica, decidi dar minha opinião sobre a última que veio causando rebuliço entre os fãs de quadrinhos no Brasil. Afinal, nada melhor do que um pouco de política e super heróis juntos novamente, não é?
Pois bem, eu não tenho acompanhado as atuais aventuras de Batman que vem sendo publicadas no Brasil pela Editora Panini, sei que as histórias de Grant Morrison são bem interessantes, mas não tenho tido muito tempo nem disposição pra ler, além do que prefiro ler os encadernados com as sagas (arcos, como dizem hoje) inteiras e não perder meses esperando pelas continuações.
Mas aconteceu que no número 98 da revista Batman da Panini, publicado em janeiro, um tradutor chamado Caio Lopes/DVL decidiu se utilizar de um termo pseudopolítico como correspondente de uma palavra de uso comum na língua inglesa, e isto foi notado por um leitor atento, um daqueles nerds maníacos desocupados que ficam escarafunchando cada detalhe de uma HQ para tentar encontrar erros e depois discutir em fóruns da web.
Veja o frame da HQ em que ocorre o uso do termo:
O carcereiro da história dialoga com Batman e se refere a outro personagem (perdoem-me, não conheço o enredo) como "petralha".
Acontece que o leitor desocupado notou que no texto original em inglês a palavra utilizada é "nasty", um termo comum, de tradução fácil e clara, que pode significar "desagradável", "indecente", "sujo", "nojento", "torpe", etc, como vemos pelo tradutor do google.
Ou seja, é um termo que não tem conotação política.
Mas o leitor incrivelmente desocupado, feliz com seu trófeu nerd, levou a questão para o fórum Miolos, gerando inúmeras reações indignadas, principalmente de leitores de Batman partidários do PT.
A razão disso é que o termo "petralha" é criação de um jornalista medíocre chamado Reinaldo Azevedo, colunista de uma revista medíocre chamada Veja, que entre outras coisas se dedica a fazer uma oposição caricata e inconsequente ao governo do Partido dos Trabalhadores. Os textos do Sr. Azevedo quase sempre esbarram na sátira de mau gosto e em um tipo de elitismo de burguês inculto.
Há alguns anos ele criou o termo "petralha", um neologismo que une as palavras "petista", os conhecidos políticos ladrões do povo brasileiro, e "irmãos metralha", os conhecidos personagens ladrões dos gibis Disney.
Sua sátira se destinava a escarnecer dos membros do governo petista, que, como todos sabemos, estão sempre envolvidos em esquemas de corrupção mas passam como salvadores do povo pelas suas posições ideologizadas e demagogas e políticas assistencialistas.
Os leitores desocupados chamaram a atenção para o fato de que o uso deste termo "petralha" poderia ser a denúncia de uma posição política por parte do tradutor, do editor, ou quem sabe da própria editora Panini. Muitas manifestações inflamadas depois, a polêmica chegou ao blog Melhores do Mundo, que cobrou uma tradução menos ideologizada das HQs, argumentando não ter posição política definida e que mesmo que o termo "tucanalha" fosse utilizado, o erro permaneceria.
A editora Panini respondeu através de Márcio Borges, diretor comercial e de marketing:
"A Panini considera o termo 'petralha' como uma gíria que vem se popularizando no Brasil, e independente da origem do termo, não é mais utilizado no linguajar popular apenas com conotação política, mas como sinônimos para asqueroso, nojento etc. A empresa ressalta que não tem qualquer intenção de utilizar seus produtos editoriais de entretenimento para fins políticos.".
A polêmica chegou também ao site do jornalista chapa branca Luis Nassif, (ele ganha 30 mil por mês pra falar bem do PT, dinheiro público, sem licitação) que publicou um texto obviamente contrário a tradução.
Mais tarde, o pequeno monstro retornou ao seu criador e a polêmica do "petralha" foi defendida pelo bufão Reinaldo Azevedo.
Pois bem, levando em consideração todos os pontos de vista, o que mais me interessou, e ao mesmo tempo me assombrou, em toda essa polêmica, é o partidarismo dos críticos do uso do termo "petralha" na malfadada tradução.
Como já afirmei acima, acho que a palavra "nasty", utilizada no texto original, claramente não possui, como nem sequer sugere, conotação política, por isso a tradução esta errada. O termo deveria ter sido traduzido por um correspondente em língua portuguesa que tivesse a mesma conotação. Além disso não há como justificar o erro afirmando que o termo "petralha" já faz parte do corrente uso em nossa língua, nem mesmo apontando um obscuro "Dicionário Sacconi", pois é bem claro que o termo só é comum dentro do círculo de leitores e entusiastas da revista Veja e de seu colunista medíocre, os que se acham parte da antiga elite, ainda hoje ressentidos por terem perdido parte de seu poder para alguns sindicalistas demagogos.
O termo "petralha" é utilizado pelos opositores do PT de forma jocosa, e somente por eles, é portanto mais como uma gíria, assim como os esquerdistas doentios fanáticos do PT se utilizam do termo "akuassab", "tucanalha", "Falha de São Paulo" e "mídia golpista" toda vez que querem inflamar sua militância míope contra deus e o mundo.
Estes termos são usados para assegurar o vazio intelectual de suas posições políticas e arrebanhar seguidores imbecilizados pelas emoções.
A criação de gírias, sátiras de mau gosto e neologismos depreciativos é muito comum. Isto existe em política desde o príncípio dos tempos e deve ser pois como os slogans, palavras de fácil assimilação, como códigos, que apelam ao lado infantil e irracional das pessoas, para denegrir seus adversários, acirrar os ânimos e impedir o uso de senso crítico. Basicamente o adversário é pintado como o demônio, ou como alguém rídiculo, isso impossibilita uma visão racional e torna o mundo preto e branco, situação ideal para despertar o fanatismo partidário, essencial em política.
Na guerra do vietnã o termo "Charlie" definia os guerrilheiros comunistas do Vietnã do Norte, era assim que os soldados os chamavam. Os atuais fanáticos do islã chamam os americanos de "Grande Satã". Na alemanha de Hitler os judeus eram satirizados como ratos sujos e pestilentos em filmes e caricaturas.
Na própria raiz das histórias em quadrinhos encontram-se sátiras políticas de mau gosto escritas na camisa do Yellow Kid, considerado por muitos o primeiro personagem de HQ. Nos anos sessenta os hippies retratavam policiais, militares e capitalistas quase sempre como porcos.
Nenhuma dessas imagens ou termos voltados unicamente a desmoralização de adversários ideológicos passa jamais a fazer parte do uso corrente na língua de qualquer país, mas se restringe ao seu contexto político e histórico, sendo usada somente por seus partidários ideológicos, caindo em completo desuso e sendo esquecida logo depois. Portanto, argumentar que o termo "petralha" faça parte do uso corrente de nossa língua, como fez de forma triste e equivocada a Editora Panini, ou mostrar um dicionário que ninguém conhece para provar isso, como fez o tal Azevedo, é no mínimo uma forma de manipulação.
A tradução feita pelo Sr Caio Lopes/DVL tem com certeza um caráter ideológico. E eu nem vou comentar aqui e descoberta feita pelos leitores desocupados de uma outra tradução feita por ele, supostamente racista, em um gibi do Tex, to com pena do cara.
Porém em uma coisa Azevedo e sua trupe de manipuladores estão certos, e isso é o que mais me impressionou neste caso.
Existe no Brasil um certo patrulhamento ideológico em curso, como na Venezuela de Hugo Chavez. Qualquer manifestação contrária a ideologia dominante é friamente notada por fanáticos de plantão. Livros, programas de TV, internet e até gibis não escapam do crivo ideológico.
Certamente que a tradução feita neste caso foi incorreta, abusiva, isto por que acrescentou um tom político onde não havia. Mas também é certo que este abuso só foi notado por que o direcionamente ideológico do autor da façanha foi no sentido de criticar o poder dominante em nosso país. Tenho certeza de que se o tradutor se utilizasse de um termo jocoso relativo aos partidos de oposição essa polêmica nem ocorreria.
De resto fica o questionamento: por acaso a Panini não vê que hoje, no Brasil, o principal lucro para as editoras esta em fazer contratos com o governo? Será que eles não veem neste caso um precedente perigoso que poderá prejudicar seus negócios no futuro?
Ou será que a Editora Panini não deseja faturar alguns milhões do governo brasileiro? Todos sabemos que a Editora Abril, que publica a revista Veja, faz ótimo proveito desses recursos (como os Irmãos Metralha fariam se pudessem invadir a caixa forte do Tio Patinhas) , inclusive pagando ótimos salários para o Sr. Reinaldo Azevedo criar neologismos estupidificantes, que mais tarde serão usados por tradutores imbecis.
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5 Comentários:
"Tenho certeza de que se o tradutor se utiliza-se (sic)de um termo jocoso relativo aos partidos de oposição essa polêmica nem ocorreria."
Discordo fodamente disso. Acho que o patrulhamento ideológico não tem "lado" definido, nem num mundo preto-e-branco, nem num mundo arco-íris.
O que não cai no patrulhamento é o que é aceito pelo senso comum, mas hoje, são raros os pontos de vista tão abrangentes a ponto de abarcar toda a população de um país, por exemplo.
No mais, concordo quase plenamente com seu ponto de vista, o erro não é só de quem faz a merda, mas a forma como as pessoas tentam jogar a dita cuja no ventilador, quase sempre, é desproporcional e/ou tão radical/preconceituosa quanto.
Abraços!
(Vi no NSN e vim conferir)
O Tavares acertou em cheio, comparando a feroz perseguição a uma editora e até de um tradutor de histórias em quadrinhos com a censura venezuelana.
Como na República Bolivariana de Chávez, o Brasil, dirigido por seguidores desse coronel, está se tornando um feudo de uma organização política criminosa no qual não se admite nada além da bajulação dos poderosos Donos do Brasil, os PETRALHAS.
Esse foi, incrivelmente, o melhor texto do Mauro, de todos que já li!
Todos os 5.
Abraços!
=^)
O autor deste texto certamente gostaria de ter sido o leitor desocupado que descobriu essa patacoada do Caio Lopes.
A inveja mata.
Meu, estou cada vez mais fã desse blog!!! Parabéns pelos ótimos posts!
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