22 de nov. de 2010

Entrevista de Alan Moore para a revista Wired

Traduzo aqui a primeira parte da recente entrevista de Alan Moore para a revista Wired.Meu inglês não é 100%, fiz isso apenas com objetivo de colaborar com aqueles fãs que não poderiam ler no original, então qualquer erro é só apontar que eu corrijo, assim que puder posto a segunda parte.Acrescentei notas que podem ser úteis para o entendimento de algumas referências.O original em inglês você pode ler aquiEnjoy !!Wired: Qual é o significado do Superherói? O que há de interessante em sua iconografia ou em seus arquétipos?Alan Moore: Eu não acho que haja realmente algo interessante neste momento.

Daniel Clowes

O seu nome é Clay Loudermilk, você vai ao cinema pornô que costuma frequentar e vê a sua ex-namorada atuando em um filme muito esquisito, onde um homem anda de cueca na rua e não há sexo nem nudez, com um título mais do que absurdo: "Como uma luva de veludo moldada em ferro", as coisas feitas ali seriam reais e não encenações, você fica preocupado, decide procurar a garota e saber por que ela lhe abandonou e está fazendo aquilo. Você decide encontra-la e sai perguntando pelo cinema de onde vem aquele filme, um vidente que você

Retalhos - Ou como uma Graphic Novel pode não valer a pena

O surgimento da Graphic Novel, nos anos 1960, veio de esforços muitas vezes isolados, mas sempre espontâneos, de autores europeus, japoneses e americanos, um esforço coletivo que é fruto de um certo preciosismo de artistas com melhor formação cultural que vislumbraram as Histórias em Quadrinhos como uma linguagem capaz de transmitir ideias, indo além do entretenimento de massas. Aconteceu com as HQs o mesmo que ocorrera ao cinema, talvez com apenas uma ou duas décadas de atraso. Esses artistas, entre os quais eu destaco os italianos Guido Crepax e Hugo Pratt, imprimiram marcas pessoais na sua produção de HQ,

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